6th INTERNATIONAL CONGRESS of EDUCATIONAL SCIENCES and DEVELOPMENT
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SETÚBAL (PORTUGAL), 21-23 JUNIO, 2018
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1 António Ângelo Vasconcelos
Professor de Artes da Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Setúbal,
PORTUGAL
Estudou música no Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian de Aveiro, licenciou-se em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e doutorou-se em Educação pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa com a tese intitulada “Educação artístico-musical: cenas, atores e políticas”. Sob o ponto de vista científico tem organizado e participado em diferentes encontros, congressos e seminários, nacionais e internacionais, em domínios diferenciados do ensino de música, das artes, da educação, da cultura e das políticas públicas tendo diversos trabalhos publicados. Profissionalmente trabalhou como professor de música em vários níveis e tipologias de ensino, desempenhou funções como técnico no Ministério da Educação, foi Diretor de uma Escola Profissional de Música e Presidente da Associação Portuguesa de Educação Musical, enre outras. Presentemente é Professor-Adjunto no Departamento de Artes da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal e coordena o Projeto “Outras Bandas – Instrumentos de Inclusão”, apoiado pela cÂmara Municipal de Almada.

RESUMEN SIMPOSIO INVITADO
Artes, educação e intervenção social: uma questão de cidadania cosmopolita

A educação artística, nas suas múltiplas valências, assenta numa dupla referencialidade que interliga as artes e a educação e a formação. Nesta dupla referencialidade as artes podem constituir-se como um instrumento de abertura a outras possibilidades de compreensão e de intervenção nos mundos reais e imaginários em que vivemos bem como introduzir ruturas o trabalho educativo e formativo predominantemente padronizado e burocratizado proporcionando a co-construção e recriação de identidades, a manipulação de diferentes saberes e códigos artísticos, sociais, culturais e investigativos, uma intervenção mais criativa, interdisciplinar e cosmopolita.
Mobilizando e aliando dimensões muitas vezes paradoxais, situadas entre configurações de sentidos mais gerais e particulares, entre a ordem e a disciplina e os fenómenos disruptivos do ato criativo, historicidade e pesquisa e experimentação, as práticas artísticas centradas num tipo de trabalho oficinal e colaborativo são um agente facilitador na construção de comunidades de práticas em que a partilha, o confronto consigo próprio e com o outro, o real e o imaginário as criatividades se afiguram estruturantes na construção da democracia possibilitando a configuração subjetiva de sentidos e modalidades de ser, de olhar e de fazer.
Neste contexto, este simpósio procura através da apresentação de quatro tipos de intervenções diferenciadas partilhar projetos e problematizar os modos como as práticas artísticas poderão ser um agente de transformação e de reconfiguração identitária, social, educativa, investigativa e cultural na construção de uma ação formativa e de uma cidadania mais inclusiva, culta e democrática.


COMUNICACIONES EN EL SIMPOSIO

Identidade cultural e artes: a metodologia da oficina de histórias e teatro
Carla Cibele Figueiredo / Centro de Investigação em Educação e Formação (CIEF-IPS); José Júlio Sardinheiro / Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve

Investigação e inovação responsável nas artes e comunidades: da inquietação, da colaboração e da partilha
António Ângelo Vasconcelos / Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal

Práticas pedagógicas e práticas artísticas na construção da escola como espaço e tempo da democracia
Elisabete Xavier Gomes y Ana Luisa de Oliveira Pires / Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich, Unidade de Investigação Educação e Desenvolvimento (FCT/UNL)

Projeto “recriar-se” – uma forma de ver a inclusão pelas artes
Carlos Barreto Xavier / Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, Portugal