Francisco Peixoto,
é doutorado em Psicologia, na área de
Psicologia da Educação, pela
Universidade do Minho e docente do
ISPA – Instituto Universitário,
lecionando disciplinas relacionadas
com a Psicologia da Educação,
Aprendizagem, Motivação e Métodos de
Investigação nos 3 Ciclos de Estudos
(licenciatura, mestrado e
doutoramento). Tem estado envolvido,
quer como investigador principal quer
como membro de equipas de
investigação, em diversos projetos
financiados pela FCT e pela Comunidade
Europeia. A maioria destes projetos
têm-se centrado nos componentes
afetivos da aprendizagem, nomeadamente
as emoções em contexto académico, a
autoestima e a motivação. É autor de
diversos artigos publicados em
revistas e livros nacionais e
internacionais. É Editor Associado do
European Journal of Psychology of
Education fazendo parte do Editorial
Board de diversas revistas nacionais e
internacionais. Desde 2010 é Diretor
do Mestrado Integrado em Psicologia e
Vice-Reitor do ISPA – Instituto
Universitário.
RESUMEN
CONFERENCIA
Componentes
afetivos da aprendizagem:
Inter-relações entre
autorrepresentações, motivação,
emoções e rendimento académico
A investigação
sobre os efeitos das componentes
afetivas dos processos educativos, em
particular daqueles relacionados com a
aprendizagem formal, tem vindo a
ganhar destaque na investigação sobre
os determinantes da aprendizagem. A
escola, enquanto local privilegiado
para a promoção da aprendizagem, é,
também por isso, um local de vivências
de múltiplas emoções e afetos. Por
exemplo, os estudos sobre os efeitos
do rendimento académico sobre as
autorrepresentações tem evidenciado a
existência de relações positivas entre
estas variáveis, particularmente no
que concerne ao autoconceito
académico. Menos claras são as
relações entre o rendimento académico
e a autoestima. A investigação
evidencia igualmente a existência de
relações entre variáveis de natureza
motivacional, emoções e rendimento
académico. Nesta comunicação irão ser
apresentados resultados de alguns
trabalhos que procuram analisar as
relações entre o rendimento académico,
a motivação, o autoconceito, a
autoestima e as emoções vivenciadas
por pré-adolescentes e adolescentes na
escola, utilizando quer abordagens
centradas em variáveis quer abordagens
centradas na pessoa.
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