6th INTERNATIONAL CONGRESS of EDUCATIONAL SCIENCES and DEVELOPMENT
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SETÚBAL (PORTUGAL), 21-23 JUNIO, 2018
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1 Mariana Oliveira Pinto
Professora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal,
PORTUGAL
Professora adjunta da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, doutorada em Didática e Formação pela Universidade de Aveiro. Leciona unidades curriculares na área da Linguística e da Didática do Português, com vasta experiência no âmbito da formação inicial e contínua de professores.


RESUMEN SIMPOSIO INVITADO
Formação de professores para o ensino da língua
O pressuposto de que o agir do professor deve estar consubstanciado numa "teia" de conhecimentos em que "os dados estão articulados entre si" remete para a necessidade de, por um lado, o professor estar na posse de tais conhecimentos, das relações que uns estabelecem com os outros e, por outro lado, das ferramentas que lhe permitem, de forma efetiva, dar aos alunos a possibilidade de eles próprios construírem tais redes de conhecimentos essenciais à aprendizagem. Nesta linha de pensamento, e no que ao ensino da língua diz respeito, qualquer ação didática implica, desde logo, a adoção do princípio da sequencialidade, ancorado na planificação e implementação de um conjunto de atividades organizadas e implementadas de maneira explícita e sistemática (Schneuwly & Dolz, 2001, 2004).
Ao assumir-se que a ação didática deverá assentar em escolhas fundamentadas que decorram de pressupostos teóricos definidos, está a assumir-se, também, que tais escolhas deverão ter em consideração aquelas que são as orientações programáticas (oficiais) e o agir dos professores. Na verdade, qualquer proposta que se afaste radicalmente da "linguagem" à qual os professores estão habituados poderá causar-lhes algum "estranhamento" e desconfiança. Tal é também a perceção de Goigoux (2006) quando refere que a avaliação que os professores fazem dos materiais didáticos não tem apenas como critério o efeito que estes possam vir a ter nas aprendizagens dos alunos, mas também o nível de esforço e/ou contradição que tais materiais apresentam relativamente às suas próprias competências e conceções.
É a partir desta perspetiva que serão apresentadas, neste simpósio, propostas didáticas de ensino explícito da leitura, escrita e gramática, desenvolvidas em contextos de formação inicial, contínua e/ou pós-graduada e implementadas com alunos do ensino básico.

 
COMUNICACIONES EN EL SIMPOSIO

Recursos educativos digitais para o 1.º ciclo do ensino básico: O projeto RED. PT
Adriana Cardoso Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação de Lisboa - Universidade de Lisboa, Centro de Linguística da Universidade de Lisboa; Ricardo Rodrigues / Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Comunicação Social

A formação de professores e o ensino da escrita: virtualidades de um modelo de engenharia didática
Maria da Encarnação Silva / Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação de Lisboa; CIED

Estratégias de compreensão leitora no 3.º ano de escolaridade
Mafalda Ferreira / Colégio Bartolomeu Dias; Carolina Gonçalves / Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação de Lisboa; Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais CICS.NOVA - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa

PERGRAM: o ensino da gramática pela descoberta
Susana Pereira Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação de Lisboa; CIED; Mariana Oliveira Pinto y Adriana Cardoso; Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Educação de Lisboa