Estudou música no
Conservatório de Música de Calouste
Gulbenkian de Aveiro, licenciou-se em
Ciências Musicais pela Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Nova de Lisboa e
doutorou-se em Educação pelo Instituto
de Educação da Universidade de Lisboa
com a tese intitulada “Educação
artístico-musical: cenas, atores e
políticas”. Sob o ponto de vista
científico tem organizado e
participado em diferentes encontros,
congressos e seminários, nacionais e
internacionais, em domínios
diferenciados do ensino de música, das
artes, da educação, da cultura e das
políticas públicas tendo diversos
trabalhos publicados.
Profissionalmente trabalhou como
professor de música em vários níveis e
tipologias de ensino, desempenhou
funções como técnico no Ministério da
Educação, foi Diretor de uma Escola
Profissional de Música e Presidente da
Associação Portuguesa de Educação
Musical, enre outras. Presentemente é
Professor-Adjunto no Departamento de
Artes da Escola Superior de Educação
do Instituto Politécnico de Setúbal e
coordena o Projeto “Outras Bandas –
Instrumentos de Inclusão”, apoiado
pela cÂmara Municipal de Almada.
RESUMEN SIMPOSIO INVITADO
Artes,
educação e intervenção social: uma
questão de cidadania cosmopolita
A educação artística, nas
suas múltiplas valências, assenta numa
dupla referencialidade que interliga
as artes e a educação e a formação.
Nesta dupla referencialidade as artes
podem constituir-se como um
instrumento de abertura a outras
possibilidades de compreensão e de
intervenção nos mundos reais e
imaginários em que vivemos bem como
introduzir ruturas o trabalho
educativo e formativo
predominantemente padronizado e
burocratizado proporcionando a
co-construção e recriação de
identidades, a manipulação de
diferentes saberes e códigos
artísticos, sociais, culturais e
investigativos, uma intervenção mais
criativa, interdisciplinar e
cosmopolita.
Mobilizando e aliando dimensões muitas
vezes paradoxais, situadas entre
configurações de sentidos mais gerais
e particulares, entre a ordem e a
disciplina e os fenómenos disruptivos
do ato criativo, historicidade e
pesquisa e experimentação, as práticas
artísticas centradas num tipo de
trabalho oficinal e colaborativo são
um agente facilitador na construção de
comunidades de práticas em que a
partilha, o confronto consigo próprio
e com o outro, o real e o imaginário
as criatividades se afiguram
estruturantes na construção da
democracia possibilitando a
configuração subjetiva de sentidos e
modalidades de ser, de olhar e de
fazer.
Neste contexto, este simpósio procura
através da apresentação de quatro
tipos de intervenções diferenciadas
partilhar projetos e problematizar os
modos como as práticas artísticas
poderão ser um agente de transformação
e de reconfiguração identitária,
social, educativa, investigativa e
cultural na construção de uma ação
formativa e de uma cidadania mais
inclusiva, culta e democrática.
COMUNICACIONES
EN EL SIMPOSIO
Identidade
cultural e artes: a metodologia da
oficina de histórias e teatro
Carla Cibele Figueiredo / Centro
de Investigação em Educação e
Formação (CIEF-IPS); José Júlio
Sardinheiro / Escola Superior de
Saúde da Universidade do Algarve
Investigação e inovação
responsável nas artes e
comunidades: da inquietação, da
colaboração e da partilha
António Ângelo Vasconcelos /
Escola Superior de Educação do
Instituto Politécnico de Setúbal
Práticas pedagógicas e práticas
artísticas na construção da escola
como espaço e tempo da democracia
Elisabete Xavier Gomes y Ana Luisa
de Oliveira Pires / Escola
Superior de Educadores de Infância
Maria Ulrich, Unidade de
Investigação Educação e
Desenvolvimento (FCT/UNL)
Projeto “recriar-se” – uma forma
de ver a inclusão pelas artes
Carlos Barreto Xavier / Escola
Superior de Educação do Instituto
Politécnico de Setúbal, Portugal
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